Saber como rescindir um contrato é uma necessidade comum, seja no trabalho, no aluguel ou na prestação de um serviço. No entanto, muitas pessoas agem por impulso e acabam enfrentando multas inesperadas e muita dor de cabeça. O primeiro passo, antes de qualquer decisão, é simples: pegar o documento e ler com atenção as cláusulas de rescisão. É ali que estão as regras do jogo, como prazos, multas e o procedimento correto para terminar o vínculo sem prejuízos.
Este guia foi criado para te dar a clareza e a segurança necessárias para encerrar qualquer acordo da forma certa, protegendo seus direitos e evitando armadilhas comuns.
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O que você precisa saber antes de rescindir um contrato
Ninguém gosta de ter que encerrar um acordo, seja de trabalho, aluguel ou serviço. A situação sempre gera uma certa insegurança. Mas, acredite, o processo começa de forma simples: analisando o próprio contrato que você assinou. Pense nele como um manual de instruções, que define exatamente como terminar o vínculo de forma segura e dentro da lei.
Rescindir um contrato nada mais é do que encerrar formalmente um acordo antes do prazo combinado. Isso pode acontecer por vários motivos, desde o descumprimento de uma das partes até uma decisão amigável entre todos. Saber como fazer isso corretamente é o que vai proteger seus direitos e evitar que um problema se transforme em algo muito maior lá na frente.
Onde encontrar as regras do jogo
A parte mais importante do documento para quem está pensando em encerrar um vínculo é, sem dúvida, a cláusula de rescisão. É nela que estão todas as informações cruciais que vão guiar os seus próximos passos.
Antes de ligar, mandar e-mail ou notificar a outra parte, encontre essa seção no seu contrato. Ela é sua principal fonte de informação e vai definir a melhor estratégia para um encerramento tranquilo, minimizando qualquer prejuízo financeiro.
Dentro dessa cláusula, você precisa ficar de olho em alguns detalhes específicos:
- Prazos de aviso prévio: Quanto tempo antes você precisa comunicar a outra parte sobre sua decisão de sair.
- Multas e penalidades: Quais os valores que podem ser cobrados se o contrato for quebrado antes do tempo.
- Condições para o encerramento: Situações que permitem a rescisão sem custo algum, como, por exemplo, se um serviço contratado não foi entregue como prometido.
Não importa o tipo de contrato — trabalho, prestação de serviços, aluguel —, essas regras são a base para que tudo corra de forma transparente. Entender bem o que elas dizem te dará a segurança necessária para agir, sabendo exatamente o que fazer para garantir que o fim do acordo seja justo e legal.
Passo a passo: como rescindir um contrato de trabalho
A forma como um contrato de trabalho chega ao fim define todos os direitos e deveres de ambas as partes. Saber o que muda de um cenário para o outro é o passo mais importante para garantir um processo justo, sem surpresas desagradáveis no bolso.
Entender a fundo cada modalidade, do pedido de demissão à rescisão por acordo, é fundamental para que tudo seja feito dentro da lei. A maneira como se rescinde um contrato afeta diretamente o cálculo final, o acesso ao seguro-desemprego e a liberação do FGTS.
Vamos mergulhar nas situações mais comuns e deixar claro o que está em jogo em cada uma delas.
Demissão sem justa causa
Essa é a forma mais comum de encerramento de contrato. Acontece quando a empresa decide desligar o funcionário sem que ele tenha cometido nenhuma falta grave. Aqui, a legislação protege bastante os direitos do trabalhador.
A empresa precisa comunicar a decisão com antecedência, por meio do aviso prévio, que pode ser trabalhado ou indenizado. Além disso, o profissional tem direito a receber todas as verbas rescisórias: saldo de salário, férias (vencidas e proporcionais) com 1/3, e o 13º salário proporcional.
E tem mais. Os direitos garantidos são:
- Saque integral do FGTS: O trabalhador pode retirar todo o saldo que a empresa depositou em sua conta do Fundo de Garantia.
- Multa de 40% sobre o FGTS: A empresa é obrigada a pagar uma multa de 40% sobre o valor total depositado no FGTS durante o contrato.
- Seguro-desemprego: Se preencher os requisitos legais, o trabalhador pode solicitar o benefício para ter um suporte financeiro enquanto busca um novo emprego.
Pedido de demissão
Agora, se a iniciativa de sair da empresa parte do próprio funcionário, o cenário muda bastante. Ele deve cumprir o aviso prévio de 30 dias, trabalhando normalmente, a não ser que o empregador o dispense dessa obrigação.
Ao pedir demissão, o trabalhador ainda recebe o saldo de salário, as férias (vencidas e proporcionais) com 1/3 e o 13º salário proporcional. No entanto, ele perde direitos financeiros importantes: não saca o FGTS, não recebe a multa de 40% e também fica sem acesso ao seguro-desemprego.
Rescisão por acordo mútuo
Uma opção que se popularizou com a Reforma Trabalhista é a rescisão por acordo. Funciona como um meio-termo, onde empresa e funcionário concordam em finalizar o contrato amigavelmente.
Esse modelo permite que as partes cheguem a um consenso, garantindo ao trabalhador o saque de até 80% do saldo do FGTS, o recebimento de metade do aviso prévio (se indenizado) e metade da multa rescisória, que cai de 40% para 20%. Se quiser entender melhor, veja as novas regras da rescisão trabalhista.
Demissão por justa causa
A demissão por justa causa é a penalidade mais severa que um empregador pode aplicar. Ela só acontece quando o trabalhador comete uma falta grave prevista em lei, como indisciplina, abandono de emprego ou roubo.
Nesse cenário, os direitos do empregado são drasticamente reduzidos. Ele recebe apenas o saldo de salário dos dias trabalhados no mês e as férias vencidas (se houver), com o acréscimo de 1/3.
É o fim da linha. O trabalhador perde direito a aviso prévio, 13º salário proporcional, saque do FGTS, multa de 40% e seguro-desemprego. Por ser uma medida tão dura, a empresa precisa ter provas concretas da falta cometida.
Para facilitar, este infográfico resume os pilares de qualquer processo de rescisão: o contrato, as cláusulas e os direitos envolvidos.

A imagem deixa claro: uma análise cuidadosa do contrato é a base para garantir que seus direitos sejam protegidos na hora do encerramento.
Rescisão indireta
Pouca gente conhece, mas a rescisão indireta funciona como uma "justa causa do empregador". Ela pode ser solicitada quando a empresa comete uma falta grave que torna a continuidade do trabalho insustentável. Pense em atrasos recorrentes de salário ou na exigência de atividades ilegais.
Nessa situação, o trabalhador precisa entrar com uma ação na justiça para pedir o fim do contrato. Se o juiz reconhecer a falta grave da empresa, o empregado recebe todos os direitos de uma demissão sem justa causa, incluindo o saque do FGTS, a multa de 40% e o seguro-desemprego. É uma ferramenta poderosa para proteger o trabalhador contra abusos.
Para deixar as diferenças ainda mais claras, montamos uma tabela comparativa.
Comparativo dos direitos em cada modalidade de rescisão trabalhista
Esta tabela resume os principais direitos do trabalhador em cada tipo de rescisão contratual, facilitando a comparação e o entendimento das diferenças financeiras.
| Modalidade de Rescisão | Aviso Prévio | Saque FGTS | Multa 40% FGTS | Seguro-Desemprego |
|---|---|---|---|---|
| Demissão sem justa causa | Sim | Integral | Sim | Sim (se preencher requisitos) |
| Pedido de demissão | Sim (dever de cumprir) | Não | Não | Não |
| Rescisão por acordo | Metade | 80% do saldo | 20% | Não |
| Demissão por justa causa | Não | Não | Não | Não |
| Rescisão indireta | Sim | Integral | Sim | Sim (se preencher requisitos) |
Como você pode ver, a forma como o contrato termina tem um impacto financeiro enorme. Conhecer esses detalhes é o que faz a diferença entre sair com todos os direitos garantidos ou perder uma parte significativa do que foi construído durante o período de trabalho.
Do aviso prévio ao termo final: O processo formal de rescisão
Sair de um contrato não é só decidir e pronto. Para que tudo corra bem e sem dores de cabeça no futuro, o segredo é transformar a teoria em prática. Saber o que fazer, quando fazer e, principalmente, como documentar cada passo é o que garante um encerramento tranquilo, seja em um contrato de trabalho, aluguel ou prestação de serviços.
Formalizar o processo é uma proteção para todo mundo envolvido. Evita que um simples mal-entendido vire uma disputa judicial. A chave é seguir um roteiro claro, desde a primeira comunicação até a assinatura final. Este guia foi pensado exatamente para isso: te dar a segurança de que você está fazendo tudo do jeito certo.

Comece certo: a notificação formal
A comunicação é o ponto de partida. Um acordo de boca ou uma mensagem no WhatsApp simplesmente não têm o peso jurídico necessário para começar uma rescisão. É indispensável que a sua decisão de rescindir o contrato seja comunicada por escrito, por meio de uma notificação formal.
Não precisa ser um documento complicado, mas tem que ser direto e claro. Informe a outra parte sua intenção de encerrar o acordo, a data em que a rescisão vai de fato acontecer e, se for o caso, o motivo — sempre se baseando no que o próprio contrato diz.
Para ter certeza de que a notificação chegou, use um método que te dê um comprovante de entrega. Enviar por um Cartório de Títulos e Documentos ou com Aviso de Recebimento (AR) pelos Correios são as formas mais seguras. Esse comprovante é a sua garantia de que o prazo de aviso prévio começou a contar na data certa.
O que não pode faltar na carta de rescisão
Uma notificação bem-feita evita qualquer tipo de dúvida e prepara o terreno para os próximos passos. Não importa o tipo de contrato, sua carta de rescisão precisa ter alguns elementos essenciais para ser válida.
Confira se o documento inclui:
- Identificação completa das partes: Nome completo, CPF ou CNPJ e endereço de todos.
- Dados do contrato original: Número do contrato, data em que foi assinado e qual era o seu objetivo.
- Intenção clara de rescindir: Uma frase direta, sem rodeios, informando o desejo de encerrar o vínculo.
- Data de efetivação: O dia exato em que o contrato será considerado encerrado, sempre respeitando o aviso prévio.
- Fundamentação (se houver): Se a rescisão é por um motivo específico, como descumprimento, mencione a cláusula contratual que te dá esse direito.
- Data e assinatura: A assinatura de quem está enviando a notificação.
Deixar esses pontos bem amarrados desde o início facilita todo o resto.
Negociando os termos do encerramento
Depois de notificar, vem a fase de negociação dos detalhes finais. É aqui que se resolvem as questões práticas: cumprimento do aviso prévio, pagamento de multas ou a devolução de bens, como as chaves de um imóvel alugado.
Toda a negociação deve ser baseada no que já está no contrato original. Se ele prevê uma multa, por exemplo, o cálculo precisa ser proporcional ao tempo que faltava. Tentar impor condições novas pode travar tudo.
A conversa honesta é a melhor ferramenta aqui. Muitas vezes, dá para chegar a um acordo bom para os dois lados, como parcelar a multa ou dispensar parte do aviso prévio. Só não se esqueça de colocar qualquer novo acordo no papel.
Se as coisas complicarem e houver discordância, principalmente sobre valores, talvez seja hora de buscar uma mediação ou a ajuda de um advogado. Isso evita que a situação vire uma briga na justiça. Bom senso e comunicação resolvem quase tudo.
O ponto final: termo de rescisão ou distrato
O documento que coloca a pedra final na relação é o Termo de Rescisão ou Distrato. Ele funciona como uma certidão de óbito do contrato, detalhando que todas as obrigações foram cumpridas e que ninguém deve mais nada a ninguém.
Este termo precisa ser assinado por todos os envolvidos e é a prova definitiva de que o contrato acabou de comum acordo. Nele, devem constar informações como:
- A data final do contrato.
- A confirmação de que todas as dívidas, multas e obrigações foram pagas.
- A famosa declaração de "plena e geral quitação", que significa que ninguém pode cobrar mais nada sobre aquele contrato no futuro.
Guarde muito bem a sua cópia desse documento. É a sua segurança jurídica de que esse capítulo foi realmente encerrado.
Prazos e pagamentos no contrato de trabalho
Quando o assunto é contrato de trabalho, a coisa fica ainda mais específica. Depois que o contrato acaba, seja por demissão da empresa ou pedido do funcionário, a empresa tem um prazo definido por lei para pagar as verbas rescisórias.
A regra é clara: o pagamento deve ser feito em até 10 dias corridos a partir do término do contrato. Esse prazo vale para qualquer tipo de rescisão, com aviso prévio trabalhado ou indenizado. No Brasil, onde 1.650.785 novos vínculos formais foram criados nos últimos 12 meses (dados de Jan/25), essa regra é fundamental para proteger o trabalhador. Você pode ver mais sobre as estatísticas do emprego formal no Brasil aqui.
Se a empresa não cumprir o prazo, ela paga uma multa para o empregado no valor de um salário. A formalização, nesse caso, também inclui a entrega do Termo de Rescisão do Contrato de Trabalho (TRCT) e a liberação dos documentos para sacar o FGTS e dar entrada no seguro-desemprego, quando for o caso.
Como rescindir um contrato de aluguel e de serviços
Saindo um pouco da esfera trabalhista, vamos mergulhar em outros dois tipos de acordo que fazem parte do nosso dia a dia: os contratos de aluguel e os de prestação de serviços. Saber como rescindir um contrato em cada um desses cenários exige um olhar atento a leis e regras bem específicas, feitas para proteger tanto quem contrata quanto quem oferece o serviço ou o imóvel.
Para as locações, a bússola é a Lei do Inquilinato. Já para cancelar aquele plano de academia ou de telefonia, nosso grande aliado é o Código de Defesa do Consumidor. Vamos desvendar o que você precisa saber para navegar nessas águas com segurança e fazer valer os seus direitos.

A rescisão do contrato de aluguel
Querer sair de um imóvel alugado antes do prazo final é um direito do inquilino, mas essa decisão quase sempre vem acompanhada de uma multa. A Lei do Inquilinato (Lei nº 8.245/91) é clara: a multa deve ser proporcional ao tempo que ainda falta para o contrato acabar.
Na prática, isso significa que ninguém pode te cobrar o valor integral da multa se você já cumpriu boa parte do combinado. O cálculo precisa ser justo e levar em conta o período de permanência.
Para que a rescisão seja oficial, o inquilino precisa avisar o proprietário por escrito com, no mínimo, 30 dias de antecedência. Esse aviso prévio é essencial para que o dono do imóvel tenha tempo de se organizar.
Uma dica de ouro: existe uma exceção importante à regra da multa. Se a mudança for por causa de uma transferência no trabalho, exigida pelo seu empregador, a lei te isenta do pagamento da multa. A única condição é notificar o proprietário também com 30 dias de antecedência.
Ao final de tudo, o inquilino tem o dever de devolver o imóvel nas mesmas condições em que o encontrou, fato que é confirmado na vistoria de saída. É crucial resolver qualquer pendência, como contas de luz ou pequenos reparos, antes de entregar as chaves de vez.
Cuidados ao rescindir um contrato de aluguel
A entrega das chaves é o ato que encerra oficialmente a locação e, com ela, as suas obrigações como inquilino. Para não ter dor de cabeça, siga estas dicas:
- Documente tudo: Comunique a sua saída por escrito e peça uma cópia assinada pelo proprietário ou pela imobiliária. Papel passado evita muita conversa fiada no futuro.
- Acompanhe a vistoria: Faça questão de estar presente na vistoria de saída. Isso impede cobranças indevidas por danos que não foram sua responsabilidade.
- Peça o termo de quitação: Depois de acertar todas as contas e resolver as pendências, exija um documento que comprove que não há mais nenhuma dívida. Esse é o seu "nada consta".
Como rescindir um contrato de prestação de serviços
Agora, vamos falar de academia, telefonia, internet, cursos… Esses contratos são regidos pelo Código de Defesa do Consumidor (CDC). E a regra principal é simples: você, consumidor, tem o direito de desistir do serviço quando quiser.
É muito comum que esses contratos tenham uma cláusula de fidelidade, geralmente de 12 meses. Se você decidir pular fora antes desse período, a empresa pode, sim, cobrar uma multa.
Mas atenção: essa multa também precisa ser proporcional ao tempo que falta para o fim do contrato. Cobrar o valor cheio é ilegal. Além disso, a multa só é válida se a empresa te deu algum benefício em troca da fidelidade, como um desconto na mensalidade ou um aparelho mais barato.
E se o serviço for ruim? Se a internet vive caindo ou a academia fechou as portas sem aviso, a história muda. A falha na prestação do serviço quebra o acordo por parte da empresa, e você pode rescindir o contrato imediatamente, sem pagar multa nenhuma.
O que fazer antes de cancelar um serviço
Antes de pegar o telefone para ligar no SAC, um pouco de preparação pode fazer toda a diferença.
- Releia o contrato: Dê uma olhada na cláusula de rescisão. Entenda as regras de fidelidade e o cálculo da multa.
- Anote o protocolo: Sempre que falar com a empresa, anote o número do protocolo. Ele é a sua prova de que o contato foi feito.
- Formalize por escrito: Se puder, mande um e-mail ou use o chat do site para registrar o pedido. Guarde uma cópia dessa conversa.
- Conheça seus direitos: Se a empresa começar a criar dificuldades, mostre que você sabe o que está fazendo. Mencione que o Código de Defesa do Consumidor garante seu direito ao cancelamento e que multas abusivas são proibidas.
Entender como rescindir um contrato, seja de aluguel ou de serviço, é uma questão de conhecer as regras do jogo e se preparar. Com a informação certa em mãos, você encerra qualquer vínculo de forma justa, sem custos inesperados e, o mais importante, protegendo os seus direitos.
Perguntas Frequentes (FAQ) sobre rescisão contratual
Para fechar nosso guia, reunimos as perguntas mais comuns que surgem na hora de encerrar um vínculo. Respostas rápidas e diretas para te ajudar a tomar a melhor decisão.
O que acontece se eu não pagar a multa da rescisão?
Ignorar o pagamento de uma multa contratual é uma péssima ideia. A outra parte pode entrar com uma ação na justiça para cobrar o valor devido, o que pode levar à negativação do seu nome em órgãos como SPC e Serasa, além do acréscimo de juros e custos judiciais. O ideal é sempre tentar uma negociação amigável, como um parcelamento, antes que a situação se agrave.
Qual o prazo para a empresa pagar minhas verbas rescisórias?
A lei trabalhista é clara: a empresa tem até 10 dias corridos para pagar todas as verbas rescisórias, contados a partir do dia seguinte ao término do contrato. Se houver atraso, a empresa deve pagar ao funcionário uma multa no valor de um salário.
Preciso de advogado para rescindir um contrato?
Não é obrigatório, mas é altamente recomendável, principalmente em situações complexas, com cláusulas abusivas ou quando há discordância sobre valores. Um advogado garante que seus direitos sejam protegidos e pode negociar termos muito mais favoráveis, transformando o que seria um custo em um investimento na sua segurança e tranquilidade.
Posso rescindir um contrato por e-mail?
Sim, a comunicação por e-mail pode ser válida, desde que seja possível confirmar o recebimento pela outra parte. No entanto, para maior segurança jurídica, o ideal é usar métodos que gerem um comprovante inequívoco, como uma carta com Aviso de Recebimento (AR) ou uma notificação via Cartório de Títulos e Documentos.
Conclusão
Encerrar um contrato não precisa ser um processo traumático. O segredo está na preparação: ler o documento com atenção, entender seus direitos e deveres, e seguir os procedimentos formais de comunicação e negociação. Cada passo, desde a notificação inicial até a assinatura do termo de quitação, é fundamental para garantir um desfecho justo e sem surpresas.
Lembre-se que a informação é sua maior aliada. Com o conhecimento deste guia, você está mais preparado para conduzir qualquer rescisão de forma segura, protegendo seus interesses e evitando os erros mais comuns.
Enfrentar uma rescisão de contrato, principalmente em áreas complexas como o direito de franquia, exige conhecimento e uma boa estratégia. A equipe da Pedro Miguel Law é especializada em fornecer essa assessoria jurídica personalizada, simplificando os processos e protegendo o que é seu por direito.
Se você precisa de ajuda para garantir que o encerramento de um contrato seja seguro e justo, fale conosco. Descubra como podemos te ajudar.
